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História de MAKO com a Música Brasileira

  Desde criança sempre quis ser cantora. Mesmo quando eu só engatinhava e antes mesmo de começar a falar, eu já cantava (tudo isso, segundo minha mãe). Eu via as cantoras na TV e ficava admirada. Sonhei várias vezes com isso. Ainda pequena, eu lembro que eu pedia várias vezes à minha mãe comprar um microfone para mim. E assim, sonhando em ser cantora eu cresci e tenho muitas lembranças dessa época. Desde que me entendo por gente, comecei a pensar sobre o significado do meu viver e de como viver a vida que me foi dada. Foi então que escolhi seguir o caminho da música e decidi ser cantora. 
 

Depois da faculdade comecei a trabalhar numa casa de show como garçonete. Um dia um baixista de lá me apresentou para uma banda, e fiz teste para entrar no grupo e passei. E daí comecei a cantar profissionalmente. Essa banda tocava Bossa Nova e representava o início da minha carreira de cantora popular brasileira no Japão. Foi quase que por um acaso, contato com a música brasileira e é por isso que eu acho que não fui eu que escolhi a música brasileira, mas sim ela que me escolheu. Quando tem que ser não adianta. Nada é por acaso.

 

Na época que eu cantava no Japão, aprendia as músicas de ouvido e cantava em português de qualquer jeito, lógico que eu não sabia nada o que significavam as músicas. Mas gostava muito da Gal, Elis, Joyce e Leila Pinheiro. Mas hoje eu sei o que elas querem dizer.

Cantei na banda de Bossa Nova durante um tempo, mas tive que sair do grupo. Então quis conhecer outro tipo de música popular. Um dia entrei numa loja de CD para pesquisar, e vi um CD da Clara Nunes, a capa era linda, mas não sabia quem era. O CD era importado e estava escrito em japonês, Rainha do Samba. Comecei a ouvir e fiquei emocionada com aquela voz. Não consegui conter as lágrimas, chorei chorei chorei… Finalmente descobri o SAMBA.
 

Em 1995 aconteceu um terremoto em Kobe, minha cidade natal. Foi uma experiência tão terrível que me fez mudar o modo de ver a vida. Comecei a pensar: "Posso morrer hoje ou amanhã. A vida é curta e é uma só, então vou vivê-la da melhor maneira e fazer hoje tudo que eu quero fazer para amanhã eu não me arrepender de não ter feito o que eu queria! Compreendi que deveria fazer imediatamente o que mais desejava: conhecer o Brasil e aprender português e música.

 

Foi quando decidi morar no Brasil em 2001 e hoje, completo, 18 anos de Brasil.

A música brasileira para mim é tudo, é minha vida, é minha paixão... Não sei como eu poderia viver hoje sem a música brasileira. Ela é minha base, meu chão, é também o ritmo que rege as batidas do meu coração. Por isso, eu quero viver para sempre, até morrer, com esse som dentro de mim.

 

Em 2010 graças a força dos amigos e lancei o meu primeiro disco “Algumas Cores” e no ano passado lançei o meu segundo ”Oásis”.

 

Meu sonho se realizou. Vivo no Rio de Janeiro e para mim tudo é música. É como se meu coração batesse em ritmo de música brasileira..

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